GRIPE H1N1


Entendendo os tipos de vírus:

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, estima-se que a influenza acomete 5 a 10% dos adultos e 20 a 30% das crianças, causando 3 a 5 milhões de casos graves e 250.000 a 500.000 mortes todos os anos
A doença pode ser causada pelos vírus influenza A (H1N1), B e C.
Os vírus A(H1N1) e B apresentam maior importância clínica; estima-se que, em média, as cepas A causem 75% das infecções, mas em algumas temporadas, ocorre predomínio das cepas do tipo B.
Os tipos A (H1N1) e B sofrem frequentes mutações e são responsáveis pelas epidemias sazonais, também por doenças respiratórias com duração de quatro a seis semanas e que, frequentemente, são associadas com o aumento das taxas de hospitalização e morte por pneumonia, especialmente em pacientes que apresentam condições e fatores de risco. O vírus C raramente causa doença grave.

Como ocorre a transmissão?

A transmissão ocorre principalmente através do contato com partículas eliminadas por pessoas infectadas ou mãos e objetos contaminados por secreções.
É muito elevada em ambiente domiciliar, creches, escolas e em ambientes fechados ou semi fechados, dependendo não apenas da infectividade das cepas, mas também do número e intensidade dos contatos entre pessoas de diferentes faixas etárias.
A transmissão também é elevada em aviões, navios e outros meios de transporte coletivo, onde são frequentemente registrados surtos de influenza A (H1N1) e B que acometem passageiros e tripulantes.
As pessoas infectadas pela influenza suína podem ser consideradas potencialmente contagiantes durante todo o período em que manifestarem os sintomas e possivelmente por até 7 dias depois do início da doença.
As crianças, entre um e cinco anos, podem ser potencialmente contagiantes por períodos mais longos.
Também se comprovou que os vírus sobrevivem em superfícies como madeira, aço e tecidos por 8 até 48 horas.

Quais são os sintomas desta Gripe?

Os sintomas são similares aos sintomas da influenza humana comum, e incluem:
  • Febre
  • Tosse
  • Garganta inflamada
  • Dores no corpo
  • Dor de cabeça
  • Calafrios
  • Fadiga
  • Também pode causar uma piora de doenças crônicas já existentes.

Quando se preocupar com os sintomas?

É importante estar atento aos sintomas que requerem cuidados especiais:
  • Febre alta, acima de 38º, 39º, de início repentino;
  • Dor muscular, de cabeça, de garganta e nas articulações;
  • Irritação nos olhos;
  • Tosse;
  • Coriza (nariz escorrendo);
  • Cansaço;
  • Inapetência (falta de apetite);
  • Em alguns casos, também podem ocorrer vômitos e diarreia.
 Como é realizado o diagnóstico?
É realizada uma avaliação médica para levantamento dos sintomas e existem testes rápidos de laboratório que revelam se a pessoa foi infectada pelo vírus da gripe.

Quais são as pessoas consideradas como “grupo de risco” e prioritária para vacinação?

  • Crianças (crianças de 6 meses e menores de 5 anos);
  • Idosos;
  • Portadores de doenças crônicas;
  • Gestantes e puérperas;
  • Profissionais de saúde expostos a influenza;
  • Pessoas que vivem em ambientes aglomerados e populações privadas de liberdade.  

A importância da Vacinação:

A imunização é a melhor forma de vacinação, e está prevista a campanha nacional de vacinação contra o H1N1 no dia 30/04 até 20/05.
Segundo publicação do Jornal G1, o Ministério da Saúde informou que disponibilizará 400 mil doses de vacina para os estados que quiserem antecipar as ações.
Quem recebeu a vacinação em 2015 precisa tomar novamente neste ano.

Recomendações Gerais de prevenção:

  • Evitar aglomerações e ambientes fechados;
  • Intensificar a lavagem das mãos com água e sabão, principalmente após tossir e espirrar;
  • Utilizar produtos a base de álcool para higienização das mãos também são recomendados;
  • Evitar contato próximo com pessoas doentes;
  • Cobrir o nariz e a boca com um lenço de papel quando tossir ou espirrar, jogando o lenço no lixo após o uso;
  • Participar da campanha de vacinação, especialmente se fizer parte do grupo de risco;
  • Não levar as mãos aos olhos, boca ou nariz depois de ter tocado em objetos de uso coletivo;
  • Não compartilhar copos, talheres e outros objetos de uso pessoal;
  • Procurar assistência médica se surgirem sintomas que possam ser; confundidos com os da infecção pelo vírus da influenza tipo A (H1N1).
 Em caso de suspeita ou confirmação da presença do vírus:
  • Apresentar os sintomas ou for confirmado a presença do vírus limitar ao máximo o contato com outras pessoas
  • Não comparecer a Escola ou ao trabalho
  • Intensificar a higienização das mãos especialmente após tossir e espirrar
 Fonte: http://www.crechesegura.com.br/gripe-h1n1-o-que-escola-precisa-saber/

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