Wallon foi o primeiro a quebrar os paradigmas da época ao dizer que a
aprendizagem não depende apenas do ensino de conteúdos, para que ela ocorra,
são necessários afeto e movimento também. Ele afirmava que é preciso ficar
atento aos interesses dos pequenos e deixá-los se deslocar livremente para que
façam descobertas. Levando em conta que as escolas davam muita importância à
inteligência e ao desempenho, propôs que considerassem o ser humano de modo
integral. Isso significa introduzir na rotina atividades diversificadas, como
jogos. Preocupado com o caráter utilitarista do ensino, Wallon pontuou que a
diversão deve ter fins em si mesma, possibilitando às crianças o despertar de
capacidades, como a articulação com os colegas, sem preocupações
didáticas.
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